A CoGrader, startup de educação fundada nos Estados Unidos por dois brasileiros e um português, acaba de receber um aporte para impulsionar uma plataforma que promete reduzir o tempo que professores gastam corrigindo atividades dos alunos.

Em uma rodada pré-seed que captou R$ 3 milhões ao todo, a startup atraiu R$ 1 milhão da Strive, aceleradora criada no ano passado por Eduardo Casarini, fundador da Flores Online, e Tiago Galli, ex-sócio do C6 Bank; o restante do dinheiro veio de investidores como a Universidade de Berkeley, o fundo europeu de impacto Maze e a ECMC, dos EUA.

Fundada no ano passado, a CoGrader criou uma plataforma que usa inteligência artificial para corrigir as atividades a partir de configurações feitas previamente pelos professores — uma correção que inclusive calcula a probabilidade de o estudante ter usado ferramentas como o ChatGPT para fazer o trabalho. Em seguida, os professores só teriam de revisar as correções e enviar feedbacks aos alunos.

A startup afirma que consegue diminuir em 80% o tempo gasto pelos profissionais com correções. “E assim eles podem se dedicar mais a dar feedbacks mais qualificados e a preparar as próximas aulas”, afirma o CEO Gil Quadros, o empreendedor português que criou a CoGrader junto com os brasileiros Vitor Barbosa e Gabriel Adamante.

Segundo ele, a ideia nasceu a partir de conversas que teve com cerca de 50 professores, entre eles seu pai, seus avós e sua irmã, que lhe disseram que corrigir atividades é a parte mais estressante da profissão. “Às vezes os professores simplesmente não passam trabalhos aos alunos porque querem evitar ter de corrigir”, diz o CEO.

A plataforma opera com planos que podem ser contratados tanto por professores avulsos (a US$ 15 ao mês) quanto por escolas que querem oferecer a ferramenta aos seus profissionais. Hoje, são 1,6 mil professores cadastrados e cerca de 100 mil alunos impactados. A meta é chegar a 10 mil professores até o… leia mais em Pipeline 29/05/2024