A uma semana do processo de definição de preço de suas ações na oferta inicial, a rede de academias Smartfit tem demanda suficiente para cobrir em 15 vezes o volume que pretende oferecer de papéis. Haveria interessados pelo equivalente a cerca de R$ 30 bilhões, para uma oferta que pode movimentar de R$ 2 bilhões a R$ 2,5 bilhões, sem considerar os lotes suplementar e adicional.

O potencial sucesso mostra que, até aqui, os eventuais investidores não levariam em conta disputas na Justiça vindas recentemente a público. As acusações envolvem descumprimento de acordo com acionistas de uma de suas subsidiárias, a ADV Esporte, e “esvaziamento” de patrimônio da empresa.

IPO da SmartFit

Dois fatores animam os investidores. Por um lado, a Smartfit é uma grande rede de academias, com estrutura única no País. Não tem concorrentes na Bolsa e tem perspectivas fortes de voltar ao lucro com a retomada da economia. A tese é que, como nos Estados Unidos, a Smartfit terá suas esteiras lotadas com o arrefecimento da pandemia e o avanço da vacinação.

Por outro, a oferta já sai com três acionistas de peso como âncoras. A gestora Dynamo, o fundo de previdência canadense CPPIB e o fundo soberano de Cingapura GIC se comprometeram a ficar com R$ 750 milhões da oferta e já teriam arrastado outras assets à oferta. Procurada, a Smartfit não comentou. Estadão leia mais em clippingdotblog 06/07/2021