Conectar turistas a guias locais no exterior — principalmente os que falam português — é o objetivo da iFriend, startup carioca nascida em 2017. O negócio se estruturou durante a Copa do Mundo na Rússia, captou os primeiros recursos em 2019 e atravessou a pandemia com ajuda de mais aportes. Agora, em uma rodada que envolveu um crowdfunding pela Captable e uma venture capital internacional, levantou novos R$ 2,34 milhões.

Esse montante vai ajudar a empresa a se estruturar com novas tecnologias e pessoas e a ampliar o marketing. O momento é propício, porque a startup fechou, recentemente, uma sociedade com a Befly (dona da Flytur, uma das maiores redes de agências de turismo do país) que promete alavancar suas vendas.

“Essa parceria tem uma diretriz que diz que, para a Befly chegar a 20% de participação da iFriend, precisa vender 70 milhões de experiências ou passeios com guias pela nossa plataforma”, afirma Leonardo Brito, cofundador e CEO da startup. “E eles já estão fazendo movimentos para atingir este objetivo”.

Como startup de turismo captou R$ 2 3 milhões

Com essa parceria e a retomada do turismo depois de dois anos de restrições pela pandemia, a iFriend está apostando grande. Querem fechar 2023 com um faturamento de R$ 8,2 milhões. Até agora, já faturaram R$ 2,8 milhões (mais do que o total de 2022). Mas o desafio é triplicar a receita nos próximos meses.

Para 2024, pretendem faturar R$ 26,9 milhões. São números altos para quem terminou 2020 com um faturamento de R$ 140 mil, uma queda de 77% em relação a 2019.

“A pandemia foi a bomba atômica no setor de turismo”, afirma Brito. “Conseguimos passar por ela porque recebemos uma rodada de investimento um mês antes da crise estourar, e outra em abril de 2021, no auge de um segundo surto de covid-19”…. lei mais em Exame 13/07/2023