Mercado competitivo e preços mais altos puxam M&A em empresas do segmento

 Para sobreviver no mercado de turismo, é normal que as empresas do setor realizem fusões e aquisições. Como exemplo, das companhias aéreas que existiam em 2000 no Brasil, somente a Tam continua existindo. E, mesmo assim, a empresa acaba de se fundir com a Lan Airlines para baratear os custos de ambas as companhias, além de terminar com uma “briga” por qual organização seria a líder de mercado dentro da América Latina. Agora, a nova LaTam, possui uma empresa dentro de cada país: a Tam no Brasil, Lan Argentina, Chile, Equador, Colômbia, Paraguai e Peru. Além disso, há a companhia Multiplus, sistema de fidelização que representa 5% do Grupo.

 De acordo com Klaus Kühnast, diretor comercial da LaTam, antes haviam 30 mil funcionários no Brasil, passando para 55 mil profissionais só no País. Além disso, desde junho de 2012 – período que as empresas começaram a trabalhar juntos – são 320 aeronaves só em solo brasileiro.

 Ainda neste cenário, o Grupo Accor – rede hoteleira presente em diversos países – adquiriu os hotéis do Grupo Posada na América do Sul. Com um investimento de US$ 275 milhões, os principais focos da empresa estava no aumento de market share e incrementação da receita.

 No Brasil, toda a rede de hotéis Cesar Park e Cesar Business (presentes em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte) foram compradas pela Accor, totalizando em 11 hotéis no País. Há, também, dois hotéis na Argentina e dois no Chile.

 Em 2012, segundo Roland de Bonadona, COO para América Latina da Accor, foram 3.603 diárias em todos os hotéis da rede e, para este ano, espera-se que tenham 3.730. Deste total, a companhia prevê que 20% do número seja devido à aquisição.

 Ambos executivos concordam que, para o cliente final, as fusões e aquisições podem ser benéficas. Principalmente no quesito de serviços. Quando duas empresas se tornam somente uma, as tarifas, benefícios, vantagens passam a ser a mesmas. O consumidor passa, também, a ter somente um contrato para o serviço. Por: Laura Martins
Fonte: executivosfinanceiros 08/04/2013