O CEO do Itaú, Milton Maluhy Filho, voltou a reforçar que a compra de uma fatia adicional na XP, que deve ocorrer nos próximos meses, foi negociada no acordo original entre as duas, em 2017, e não se trata de uma operação que pode ou não ser exercida, é uma aquisição que tem de ser concretizada.

Na época do acordo, essa fatia adicional era de 12,5%, mas com os aumentos de capital da XP ao longo dos últimos anos, foi diluída e agora representa algo perto de 11,38%. O Itaú já havia dito que, pelo acordo, o preço a ser pago por essa fatia seria de múltiplo de 19 vezes o lucro de 2021. Em meados do ano passado, o Goldman Sachs fez uma previsão de que o preço seria em torno de R$ 7,4 bilhões.

Maluhy explicou que a operação já tem todos as aprovações regulatórias necessárias e deve ser concretizada nos próximos meses. Anteriormente, o banco vinha dizendo que ela deveria ocorrer no primeiro trimestre. “A XP acabou de divulgar seu balanço de 2021, estamos fazendo os cálculos do preço para poder realizar a liquidação financeiras dessa operação”, disse o CEO do Itaú.

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Compra de fatia adicional na XP

Sobre a compra da corretora Ideal, anunciada ano mês passado, ele reforçou que o acordo tem a visão de trazer uma plataforma e time altamente capacitado, complementando uma oferta que o banco ainda não tinha e levaria mais tempo para desenvolver internamente. “Ainda está em fase de aprovação regulatória, depois disso vamos discutir como integrar e aumentar a completude da oferta, expandir produtos e serviços, para investidores institucionais e de varejo.”…leia mais em Valor Investe 11/02/2022