Holding Copa Energia vai abarcar as marcas Copagaz e Liquigás e mira oferta de outros energéticos

Quase dois anos depois do anúncio de aquisição da Liquigás, a Copagaz finalmente concluiu os desinvestimentos previstos no acordo com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), se libertando das últimas amarras para deslanchar os negócios. Agora, a líder no mercado brasileiro de gás liquefeito de petróleo (GLP), o gás de cozinha, passou a se concentrar exclusivamente no ganho de sinergias entre as marcas e em seu plano estratégico de médio e longo prazo, que prevê a ampliação do escopo de atuação da companhia.

Grupo Copagaz
Energéticos baixo carbono – Imagem de Gerd Altmann por Pixabay

Soluções de energia

A ideia da Copagaz, que deve atingir faturamento de R$ 10 bilhões neste ano, é se posicionar como uma empresa de soluções de energia, oferecendo alternativas de suprimento de diferentes fontes com baixa emissão de carbono.

“Queremos ser uma empresa ‘one-stop shop’ de energia, queremos fornecer soluções para os nossos clientes, sejam elas através do GLP ou de outros energéticos, como biogases, energia elétrica, energia fotovoltaica”, disse ao Valor o vice-presidente de desenvolvimento e gestão da Copagaz, Pedro Turqueto, acompanhado do presidente da empresa e seu pai, Caio Turqueto.

A Liquigás foi vendida pela Petrobras no fim de 2019, por R$ 3,7 bilhões, como parte do plano de otimização do portfólio da estatal. A ex-subsidiária foi comprada por um consórcio composto por Copagaz, Itaúsa e a Nacional Gás, do grupo Edson Queiroz. Quando deu aval ao negócio em novembro do ano passado, o órgão antitruste exigiu que a Copagaz vendesse parte dos ativos da Liquigás em determinadas localidades para a Fogás (2% do volume de vendas) e Nacional Gás (18%).,…Leia mais em valor econômico 27/08/2021