Ao todo, Brasil já tem 130 empresas focadas nas chamadas “tecnologias limpas”.

A crise econômica provocada pela paralisação das atividades em função do novo coronavírus impõe um desafio a mais para as cleantechs, como são conhecidas as startups focadas às chamadas “tecnologias limpas”.

O ritmo de desenvolvimento de novas tecnologias pode sofrer um impacto negativo, segundo o World Economic Forum (WEF). No Brasil, existem mais de 130 startups dedicadas às tecnologias limpas, segundo infográfico publicado recentemente no blog do site de roleta Betway Online Cassino.

Todas estas empresas poderão ser afetadas pela crise. Para contornar o problema e se adaptar à nova situação em um mundo pós Covid-19, daremos três dicas de como manter o ritmo de desenvolvimento acelerado.

Primeiro, investir pesadamente em comunicação. E aqui estamos falando de ferramentas de trabalho remoto que possibilitem um ambiente em que equipes multidisciplinares possam trabalhar. Esse tipo de transformação digital perpassa por diversas indústrias e o home office deverá crescer.

A quarentena de 2020 apenas veio para acelerar esta tendência pré-existente. Algumas atividades, contudo, não podem abrir mão de trabalho local, mas no caso de P&D de energias limpas, há claramente uma fase em que o trabalho não necessariamente deve ser feito no laboratório.

Segundo, será preciso um maior esforço na comunicação dos projetos de para o uma o público geral. Dado o aquecimento global, as cleantechs são o grande vetor de transformação da maneira como produzimos e consumimos.

Deixar as grandes ideias restritas ao público especializado não produzirá efeitos na opinião pública se não for comunicado de forma abrangente e ao mesmo tempo simples. Sejam bactérias que se alimentam de resíduos plásticos ou novas formas de geração e armazenamento de energia, as empresas verdes devem estar na ordem do dia dos canais de mídia. E isso depende dos atores e dos empreendedores do setor em difundir estas idéias.

Além disso, é preciso intensificar o trabalho em ideias inovadoras que possam acelerar o ritmo de retomada econômica ao mesmo tempo em que se preserva o ambiente. Muitas vezes a adoção de tecnologias verdes é visto como mais custosa do que métodos tradicionais. O que nem sempre é verdade.

A energia solar é um destes casos. Reciclagem, quando bem feita, pode gerar maiores receitas. Tecnologias de gerenciamento de matérias primas também. Por isso, o enfoque deverá ser em projetos de pesquisa e desenvolvimento que não apenas promova o verde , mas o que proporciona uma melhor relação de custo-benefício ao se adotar um tecnologias verdes.

Economias que perceberam a complementaridade entre preservação ambiental e oportunidades de negócios se deram bem. Com destaque, o estado da Califórnia, nos Estados Unidos, começou sua pequena revolução verde ainda nos anos de 1970. Hoje, é o estado com o preço da energia elétrica mais barata de todo os EUA devido à políticas de gerenciamento e incentivo ao uso da energia.

Independente do ritmo de desenvolvimento daqui para a frente, investir em um futuro mais sustentável é a aposta certa... Leia mais em baguete 04/05/2020