Depois de se ver pVladimir Putin, por conta da guerra na Ucrânia, o oligarca Roman Abramovich teve de se desfazer de mais um investimento. Só que, desta vez, por um valor muito menor do que o obtido com o clube de futebol.

O oligarca russo e compatriotas fecharam um acordo para vender a companhia de telecomunicações britânica Truphone para uma dupla de empresários europeus por 1 libra esterlina (US$ 1,23), segundo informações do jornal Financial Times.

O valor está bem abaixo daquele obtido com o Chelsea. O clube londrino foi vendido a um consórcio liderado pelo empresário Todd Boehly a gestora Clearlake Capital por 4,25 bilhões de libras esterlinas (US$ 5,2 bilhões).

A venda ocorreu após um longo escrutínio por parte das autoridades de segurança britânica. O empresário alemão Hakan Koç e o investidor suíço Pyrros Koussios fecharam a aquisição depois de receberem a liberação da Secretaria de Estado, no mês passado, e do Escritório de Implementação de Sanções Financeiras do Tesouro do Reino Unido, na semana passada.

A Truphone é uma pequena operadora de telefonia que, entre outros serviços, oferece uma tecnologia que permite a viajantes nos Estados Unidos, Reino Unido e Austrália utilizem seus celulares para ligações, mensagens de texto e acessar a internet sem ter que pagar roaming.

Abramovich, cuja fortuna está atualmente na casa dos US$ 8,7 bilhões, segundo levantamento da revista Forbes, passou a ter participação na Truphone em fevereiro de 2013. Ele pagou 70 milhões de libras esterlinas à época (US$ 86,2 milhões) por 23,3% do capital social da empresa.

A companhia recebeu investimentos de mais dois empresários russos amigos de Abramovich, Alexander Abramov e Alexander Frolov, que atuam no ramo de petróleo. Segundo o Financial Times, o trio detinha a maioria das ações, sem revelar a quantidade. O site da Truphone não informa os percentuais de cada um.

A Truphone registra prejuízo por 15 anos consecutivos, mas seu futuro foi colocado em xeque quando Abramovich, Abramov e Frolov passaram a ser alvos das sanções do Reino Unido, pelos seus “envolvimentos em setores de grande significado para a máquina militar de Putin”…. leia mais em NeoFeed 24/01/2023