Se antes a tomada de decisão de gestores e estrategistas envolvia apenas questões de rentabilidade e outros pontos negociais, agora, inevitavelmente, essas ponderações devem passar pelo caminho da sustentabilidade.

Trata-se da métrica ASG (ambiental, social e governança), ou ESG (environmental, social and corporate governance), um tipo de sistemática de avaliação que não considera apenas a performance financeira da empresa, mas também reconhece o risco climático como um potencial prejudicial e estabelece uma série de premissas a serem cumpridas em relação à transparência de seus desempenhos socioambientais.

…. A partir daí surgem dúvidas sobre parametrização de métricas ESG: como pensar nas questões acima de forma integrada?

Para aferir a sustentabilidade de uma empresa e seu compromisso com um capitalismo de stakeholders, o Fórum Econômico Mundial sugere que devem ser observadas 55 métricas (21 principais e 34 complementares).

Investimento em ESG

Essas métricas dividem-se em quatro pilares:

princípios de governança, pessoas, planeta e prosperidade:

  • 1) Princípios de governança: São o propósito de uma empresa, o seu comportamento ético e sua transparência.
  • 2) Planeta: Avalia a dependência de uma empresa em relação a recursos naturais e qual o impacto dela no ambiente.
  • 3) Pessoas: Afere, essencialmente, como a empresa cuida de seus empregados.
  • 4) Prosperidade: Avalia como a companhia afeta o bem-estar da sociedade.

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A sugestão é que as empresas façam um balanço, em seus relatórios anuais, sobre quais foram as suas ações com respeito aos quatro pilares e aos 55 indicadores. Diz o documento do Fórum Econômico Mundial: …..Por Bruna Braghetto Leia mais em conjur 11/04/2021