Após o boom de transformação digital trazido pela pandemia da covid-19, o mercado de startups brasileiro se consolidou com grandes nomes e recordes de investimentos em 2021. ao todo nove empresas de tecnologia do País atingiram o status de unicórnio (nome dado às startups avaliadas em mais de US$ 1 bilhão) – em 2020, foram apenas três. Segundo especialistas ouvidos pelo Estadão, as startups devem engatar nessa maré boa em 2022, mas com o desafio de lidar com problemas de “gente grande”.

O ano de 2021 foi dos cheques gigantes. Antes de abrir capital em Nova York, o Nubank levantou em junho um aporte de US$ 1.15 bilhão, o maior da história na América Latina. A Loft, de compra, reforma e venda de imóveis, somou US$ 525 milhões recebidos. E a fintech Ebanx captou US$ 430 milhões.

Os últimos 12 meses também foram marcados pela internacionalização de empresas de tecnologia brasileira, como a imobiliária digital QuintoAndar e a startup de e-commerce Olist, que anunciaram expansão para outros países da América Latina. Além disso, no movimento contrário, empresas latinoamericanas, como a plataforma mexicana de carros usados Kavak e a empresa colombiana de atacado digital Frubana, abriram operações no País.

Em meio a bons ventos startups terão de lidar com problemas

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