Piora no cenário econômico e turbulências políticas esfriam ânimos e ofertas podem ficar para 2022.

A escalada da inflação, projeções de menor crescimento do PIB em 2022 e turbulências políticas têm esfriado os ânimos das companhias com planos de ir à bolsa. Empresas que pretendiam abrir o capital ainda neste semestre adotaram um tom de cautela e agora preferem esperar pela melhora do cenário macroeconômico para seguir com seus planos de IPO (oferta inicial de ações, na sigla em inglês) no início do próximo ano.

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Hall e guichês com luzes azuis simulando velocidadeCom a deterioração das perspectivas tanto no mercado doméstico como no exterior de agosto para cá, já se apostava que poucas e ofertas seriam precificadas em outubro. Exceções, a empresa de energia Comerc e a Environmental ESG, subsidiária da empresa de saneamento Ambipar, eram duas transações dadas como certas, mas também ficaram pelo caminho.

A Environmental ESG suspendeu a oferta devido à piora do mercado. A Comerc foi um caso diferente. Na sexta-feira, a Vibra (ex-BR Distribuidora) anunciou a compra da empresa, que reúne negócios de energia, atropelando o IPO da companhia, que já tinha definido o preço de oferta das ações…Leia mais em valoreconômico 14/10/2021