A mudança na perspectiva do rating soberano do Brasil de estável para positiva pela agência de classificação de risco Standard & Poor’s foi uma surpresa positiva, mas que deve ter um efeito marginal para aumento de fluxo de investimentos externos para o mercado brasileiro. O estrangeiro só voltará ao mercado local em volume relevante quando o país reconquistar de vez o grau de investimento, avalia Gustavo Medeiros, chefe de pesquisa global da gestora inglesa Ashmore.

A gestora considera, contudo, que a bolsa brasileira ainda está barata em relação à média histórica e aos pares, e que o cenário de interrupção do ciclo de alta de juros nos Estados Unidos deve favorecer o fluxo de recursos para economias emergentes, o que pode beneficiar os ativos brasileiros.

Ashmore

A Ashmore, que soma US$ 57,7 bilhões em ativos sob gestão e é uma das principais investidoras em mercados emergentes, está com uma exposição overweight (acima da média do mercado) em Brasil e aumentou a posição nos últimos dois meses tanto na parte de moeda e dívida local quanto na parte de ações. Abaixo, os principais trechos da entrevista ao Pipeline… Leia mais em pipelinevalor.globo. 15/06/2023