A fintech de empréstimo pessoal online Lendico nasceu em 2015 como uma tentativa de replicar o modelo da empresa homônima que existia na Alemanha, fundada pelo grupo de investimentos Rocket Internet. Mas desde o início das operações no Brasil, a Lendico não tinha vínculo operacional ou societário com a empresa europeia. Em 2018, a então Lendico foi adquirida pelo fundo de private equity americano Lone Star Funds, que é o acionista até o momento.

Agora a empresa brasileira se distanciou de qualquer relação com a Lendico e se renomeou Provu. Com o novo nome, a fintech anunciou, nesta quarta-feira (17) que levantou R$ 1,4 bilhão em um investimento FIDC (Fundo de Investimento em Direitos Creditórios) liderado pelo Goldman Sachs em uma participação acionária não-controladora. A fintech não divulga o investimento da Goldman individualmente, apenas o valor total levantado.

A empresa também lançou um novo produto, de boleto parcelado, conhecido como BNPL (Buy Now Pay Later, o crediário digital), que começou a ser desenvolvido em 2019. Segundo Marcelo Ramalho, CEO da Provu, com o BNPL, a fintech passa a se posicionar como um meio de pagamento, já que conseguiu uma licença de SCD (Sociedade de Crédito Direto), do Banco Central. Basicamente, a licença permite que a fintech realize transações de empréstimos com capital próprio por canais digitais.

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Como uma fintech de crédito, a Provu é remunerada pelos juros das operações de financiamento. No modelo BNPL, a fintech tem parcerias com varejistas que oferecem o boleto parcelado da Provu. A empresa ganha na taxa de juros associada a essa operação, que varia de acordo com o perfil de risco do cliente….Saiba mais em labnews.17/11/2021