A FSB, maior agência de comunicação corporativa do país, agora é uma holding. A companhia, que abarca outras nove marcas, vai se dividir em duas outras holdings, uma para clientes do setor privado e outra para o setor público, em uma estrutura que abre mais espaço para que talentos em ascensão se tornem sócios, reduzindo aos poucos a participação do fundador Francisco Soares Brandão.

A holding que está no topo do organograma vai manter o nome FSB, enquanto a agência de comunicação vai se transformar em RP Brasil. “Decidimos subir a marca porque é a que está mais exposta aos clientes, com reconhecimento e credibilidade. Se o cliente usar qualquer um dos nossos serviços, saberá que está bem, porque está embaixo da holding FSB”, explica o CEO, Marcos Trindade.

Embora a FSB seja mais conhecida pelo seu trabalho em relações públicas, a companhia tem buscado se diversificar. A empresa tem também atuado com conteúdo, redes sociais, treinamento, compliance e análise política, para citar alguns exemplos. Em uma das últimas frentes na qual decidiu investir, fez pesquisas eleitorais encomendadas pelo BTG Pactual em 2018 e 2022.

FSB vira holding e abre espaço para novos sócios

Entre as marcas que fazem parte do grupo estão nomes como Loures, Giusti e JotaCOM, incorporadas por meio de aquisições. E a agenda de M&As segue ativa. Há dois negócios que a FSB está avaliando comprar, em um cenário em que o mercado tem andado com pouco apetite para consolidações.

“A holding FSB será uma gestora de portfólio, fazendo a gestão da reputação dos clientes. Esse é o nosso posicionamento”, afirma Trindade. “Nosso objetivo é fazer da reputação das empresas e das organizações uma geradora de resultados.”

Com uma equipe de 1,4 mil pessoas, a FSB soma hoje 330 clientes, dos quais 300 do setor privado e outros 30 do setor público. A projeção de receita para este ano é de R$ 510 milhões, uma alta de 20% em relação ao R$ 420 milhões anotados ano passado. Cerca de 70% do faturamento vem de clientes privados. O restante, do setor público.

A holding que cuida da área privada está sendo comandada por Alexandre Loures. Já a parte pública fica sob os cuidados de Renato Salles. Os dois, junto com Trindade, fazem parte dos 11 sócios da FSB, um número que tende a aumentar, uma vez que a holding tem um programa que incentiva talentos da casa a crescerem internamente a ponto de entrarem na sociedade.

O programa de sócios da FSB já conta com 110 pessoas, dos quais 20 estão logo abaixo das holdings e outros 90 estão espalhados pelas unidades operacionais. A expectativa é que .. leia mais em Pipeline 20/07/2023