O fundo soberano da Noruega, avaliado em 1500 milhões de dólares (1393 milhões de euros) desinvestiu em 86 empresas em 2023, na sequência de avaliações, com o enfoque nos riscos ambientais, Direitos Humanos e na corrupção.

O fundo identificou “empresas com riscos significativamente elevados”, incluindo potenciais “violações dos Direitos Humanos e laborais, gestão de risco insuficiente relacionada com a corrupção e modelos de negócio altamente expostos ao carvão para uso térmico”, avança o Norges Bank Investment Management no seu relatório anual de sustentabilidade, hoje divulgado.

O fundo, que detém participações em cerca de 9.000 empresas, tem como exigência que as empresas em que investe atinjam zero emissões líquidas de dióxido de carbono (C02) até 2050.

Fundo soberano da Noruega desinveste em 86 empresas

No ano passado, o fundo votou contra os membros do conselho de administração de 34 empresas por razões climáticas, sociais e ambientais, tendo chamado a atenção para o risco climático em mais de 800 reuniões realizadas em empresas.

As considerações relativas aos Direitos Humanos desencadearam 24 desinvestimentos em empresas, enquanto os problemas de gestão do capital humano e de insuficiência das medidas anticorrupção motivaram o desinvestimento em 18 empresas.

No relatório anual, a diretora-geral de Governação e Conformidade Norges Bank Investment Management, Carine Smith Ihenacho, afirma que quer “apoiar as empresas” e simultaneamente “ser uma voz ativa” na abordagem de questões atuais relacionadas com as empresas onde investem… leia mais em Expresso 07/02/2024