Ainda que diante dos desafios atuais impostos pela variante ômicron, já há claros sinais de retomada econômica dentro do setor de óleo e gás. De acordo com a Rystad Energy, os acordos globais de fusão e aquisição upstream se recuperaram para os níveis pré-COVID em 2021. Ao todo, essas operações somaram US$ 181 bilhões no ano passado, um aumento de 70% na comparação com 2020.

Ainda de acordo com a empresa de pesquisa em energia, o valor consolidado de 2021 foi o mais alto visto nos últimos três anos. O montante também quase atingiu os valores máximos apurados antes da pandemia, em 2017 e 2018 – de US$ 205 bilhões e US$ 199 bilhões, respectivamente.

As transações avaliadas em mais de US$ 1 bilhão representaram 70% do total global (US$ 126 bilhões). A parcela de negócios acima desse patamar cresceu quase três vezes no último ano — foram 35 fusões e aquisições durante o período, contra apenas 13 em 2020.

A parcela de recursos vendidos mudou em 2021, com o gás respondendo por 56% de todas as operações. Foi um salto considerável de 13 pontos percentuais em relação aos 43% registrados em 2020. O petróleo representou 31% das operações de fusão e aquisição, enquanto que os NGLs chegaram a 9%. Essa mudança foi impulsionada principalmente pelas aquisições norte-americanas em 2021, mas também foi ajudada pela atividade de negócios em outras regiões.

“Com um forte pipeline de negócios em potencial, pressão contínua sobre as empresas para se transformarem em meio a um esforço global para reduzir as emissões de carbono e, ao mesmo tempo, fornecer produção lucrativa de petróleo e gás e um preço médio do petróleo acima de US$ 60 por barril esperado para 2022, o mercado de fusões e aquisições upstream permanecerá ativo no futuro próximo”, disse a analista sênior da Rystad Energy, Ilka Haarmann…Leia mais em Petronotícias 26/01/2022