De janeiro a novembro, o volume acumulado de negócios foi de 669 transações, com uma média de 61 transações/mês.

Em novembro, foram realizadas 56 fusões e aquisições, informou levantamento realizado pela PriceWaterHouseCooper (PwC) divulgado nesta segunda-feira. De janeiro a novembro, o volume acumulado de negócios foi de 669 transações, com uma média de 61 transações/mês.

Contudo, o estudo apontou recuo de 5% ante 2010, período que apontava o ápice da recuperação dos mercados pós-crise, onde houve 797 aquisições no ano.

Segundo a PwC, em novembro foram registrados 56 negócios, mesmo patamar de 2009, o que confirma a expectativa da consultoria de queda de negócios anunciados do Brasil em consequência das incertezas e contexto global, principalmente europeu.

“Embora a sensibilidade do Brasil à crise internacional é menor do que a vivida por outros países, os últimos 3 meses (Set a Nov) registraram volumes decrescentes de negócios (66, 57 e 56, respectivamente), após atingir uma média de 70 negócios nos primeiros meses do ano”, diz a nota.

Ainda de acordo com a pesquisa, 62% das transações no período (352 negócios) de compra de participação total, controladora e/ou não controladora são de capital nacional; 38 das transações (217 negócios de compra de participação total, controladora e/ou não controladora são de empresas de capital estrangeiro e 57% do total de transações anunciadas (380) são para aquisição de controle.

Entre os setores, o estudo apontou que 11% dos negócios firmados foi de empresas do setor de TI (73 negócios), seguido por Alimentos e Química/Petroquímica (9% do total), Bancos e Varejo (7%) e Serviços/Públicos (6%). Já os investidores financeiros estiveram presentes em 41% das transações anunciadas até novembro (276 transações).

Para 2011, a PwC acredita que pode estar acontecendo um “represemento” do fechamento de transações, o que aponta uma reversão rápida da curva de negócios anunciados no Brasil este ano. Já para 2012, a empresa acredita que o primeiro semestre deve ser caracterizado pela cautela.
Fonte:ultimoinstante12/12/2011