Fusões marcam novo cenário do setor editorial
O mercado de ensino particular, do berçário ao ensino médio tem feito com que gigantes do setor fossem às compras.
Exemplo disso, o grupo Santillana, dono do sistema Uno Internacional, cravou uma briga com a inglesa Pearson e com a Abril Educação para a quisição do Grupo Anglo há dois anos. Tanto o grupo espanhol, quanto o grupo inglês, já com planos de expandir na América Latina, procuravam nomes consolidados para apoiar o projeto de expansão.
Tanto é que, no mesmo ano, a Pearson comprou parte do controle acionário do Sistema Educacional Brasileiro (SEB), controlador do COC, Pueri Domus, Dom Bosco e Name, numa operação de R$ 888 milhões, a maior da história do segmento no Brasil.
Outra gigante no setor, a Kroton, dona da Rede Pitágoras, com 226 mil alunos no ensino básico, também teve 50% do controle acionário vendido para o Advent, fundo financeiro internacional. Nesta área, restam dois grandes grupos brasileiros, o Positivo e o Objetivo que ainda lideram o segmento no mercado brasileiro.
“Houve um momento no mercado brasileiro de educação em que os players menores precisariam, para se consolidar, juntar-se a com grandes”, diz Augusto Mariano Sanches, professor de Pedagogia Aplicada da USP.
Fonte: DCI 26/12/2012