É ainda elevado, em geral, o risco de segurança cibernética nas organizações de saúde brasileiras: até seis meses atrás, nada havia sido feito para reduzi-lo em 27,3% delas; e em outras 54,2% a solução de problemas ainda não havia sido concluída, segundo pesquisa do Colégio Brasileiro de Executivos da Saúde publicada em novembro de 2021.

Nesse estudo, os executivos entrevistados indicaram que investimentos em TI e segurança cibernética são prioritários. Isso vem elevando o número de contratos de segurança da informação e cibersegurança com organizações de saúde, revela Andréa Thomé, diretora para soluções de cibersegurança na NTT Data Brasil. Temos metas agressivas para essa área, e crescimento de serviços nas contas mais relevantes.”

O setor de saúde, segundo ela, é um dos mais ameaçados por ataques. No ano passado, no Brasil, foi justamente o Ministério da Saúde uma das organizações mais prejudicadas por ataques cibernéticos: no dia 12 de dezembro, um deles tirou do ar o site do próprio ministério, do Conecte SUS e do Portal Covid-19. Quatro meses depois, os sistemas ainda não haviam sido 100% restaurados.

Fusões representam desafio à segurança

Leia mais em Valor Econômico 31/05/2022