Em uma jogada surpreendente, a General Motors (GM) adquiriu a Tooling & Equipment International (TEI), um fornecedor automotivo sediado em Michigan que se especializa em “gigacasting”, uma técnica pioneira desenvolvida pela Tesla. Essa aquisição faz parte da estratégia da GM para acompanhar os avanços da Tesla na produção automotiva.

O gigacasting envolve a criação de ligas e o tratamento térmico de peças maiores, permitindo fabricação de automóveis mais rápida e eficiente. Ao adquirir a TEI, a GM tem acesso à expertise e inovação por trás dos moldes de gigacasting da Tesla, o que lhes permite acelerar suas próprias capacidades de produção.

Com a TEI agora sob sua guarda, a GM planeja utilizar as técnicas de moldagem em areia da empresa para desenvolver componentes mais complexos, reduzindo o custo e o tempo necessários para fabricar automóveis. Essa aquisição impulsionou o esforço da GM para competir com a Tesla, especialmente à medida que o mercado de veículos elétricos se torna cada vez mais competitivo.

GM adquire TEI

Enquanto isso, a Berkshire Hathaway, empresa de conglomerados de Warren Buffet, supostamente vendeu suas participações na GM. Nos últimos dez anos, a GM tem apresentado retornos negativos, o que pode ter influenciado a decisão da Berkshire Hathaway de vender cerca de 22 milhões de ações do fabricante de automóveis. Vale ressaltar que a Berkshire Hathaway agora possui uma posição recorde de $157 bilhões em dinheiro, o que levanta questões sobre suas estratégias futuras de investimento.

Em outras notícias do setor automotivo, o desenvolvimento de baterias de estado semissólido, que utilizam uma substância semelhante a um gel para facilitar uma difusão mais rápida de íons, pode revolucionar a indústria de veículos elétricos. Essas baterias oferecem uma solução potencial para as limitações das atuais baterias de íons de lítio, como problemas de embalagem, segurança e desempenho. Especialistas acreditam que as baterias de estado semissólido são uma alternativa viável e promissora às tradicionais baterias de estado sólido.

Além disso, o Instituto de Segurança em Estradas de Seguros (IIHS) publicou um relatório destacando as preocupações de segurança levantadas por veículos maiores e volumosos. O estudo revela que veículos com capôs mais altos e frentes mais retas são mais propensos a causar fatalidades de pedestres. Os fabricantes são instados a considerar a redução da altura frontal dos capôs e ajustar o ângulo das grades para mitigar esses riscos.

Em conclusão, à medida que a técnica de gigacasting da Tesla desperta a competição entre fabricantes de automóveis, o futuro da fabricação de automóveis e da tecnologia de baterias promete ser dinâmico e transformador… leia mais em Motoblog Urugay 16/11/2023