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As gestoras de participação GEF Capital Partners e Signal Capital acabam de fechar uma transação de R$ 120 milhões com a paulista GR Química. Os fundos terão posição minoritária na companhia, na negociação majoritariamente primária.

A GR atende a companhias concessionárias, como Aegea, BRK, Águas do Brasil, mas também a diversas indústrias que precisam tratar seus efluentes. A empresa é uma das principais envasadoras de cloro gás do país e uma das maiores fabricantes de hipoclorito de sódio, por exemplo, itens necessários nos tratamentos de água e esgoto.

“Já avaliávamos o setor de águas há muito tempo, uma tendência importante de investimentos que já fizemos em países como Índia e Estados Unidos”, diz Aníbal Wadih, sócio da GEF, que fez a negociação. A Signal entra como coinvestidora. “A GR é um cavalo vencedor. Ficamos muito impressionados com o nível de organização e de governança numa companhia essencialmente familiar e agora vamos ajuda-los a levar a empresa para outro patamar de tamanho.”

GR Química capta com GEF e Signal

A GR tem hoje cinco unidades de operação, entre São Paulo, Minas e Santa Catarina, e 220 funcionários, estrutura que atende a quase todos os estados do país e também Paraguai e Peru. A companhia quer dobrar sua presença geográfica, expandindo regionalmente, para também dobrar sua receita – que, em 2023, vai encerrar em R$ 400 milhões.

Com o marco do saneamento, a demanda por produtos e serviços ligados ao tratamento de água e esgoto é crescente. O Brasil precisa de R$ 50 bilhões por ano em infraestrutura na área”, diz o CEO da GR, Fábio Sampaio Ribeiro. “Não só pelas concessionárias, mas toda indústria intensiva em uso de água, como mineração, siderurgia, agricultura.”

A companhia foi fundada pela avó e pelo pai de Ribeiro, em 1999. Há cerca de quatro anos, quando a discussão sobre o marco do saneamento começou a andar, a GR passou a receber abordagens de fundos de investimento e butiques financeiras. A família então decidiu organizar a empresa para receber um sócio. Com assessoria da Fundação Dom Cabral, fez a sucessão na cadeira de CEO – Ribeiro, que estava há 10 anos como executivo, assumiu o posto do pai, que foi para a cadeira de chairman…. leia mais em Pipeline 19/12/2023