O Grupo Alfa concluiu a venda de 100% das ações da renomada varejista C&C – Casa e Construção para a Arcos Gestão e Investimento (AGI), uma empresa especializada em operações de consumo e varejo. A C&C, resultante da fusão entre as empresas Conibra e Madeirense no final dos anos 1990, consolidou-se como uma das líderes no mercado de materiais de construção, reforma e decoração, com 28 lojas estrategicamente localizadas em São Paulo e no Rio de Janeiro, além de operar dois Centros de Distribuição (CD) para atender às necessidades dos clientes.

A AGI, adquirente da C&C, foi fundada por um grupo de executivos altamente especializados em operações de varejo, com um histórico notável na Legion Holdings, empresa de investimentos liderada pelo empresário Fábio Carvalho. O núcleo fundador da AGI trabalha em conjunto desde 2011 e desempenha papéis de liderança na gestão de diversas empresas que fazem parte do portfólio de investimentos da Legion, como Casa & Vídeo, Bravante, Leader e Contax.

Essa operação estratégica contou com a avaliação financeira da AGI realizada pela Prisma Capital, que continuará a oferecer suporte à C&C, trazendo uma perspectiva técnica e complementar, bem como fornecendo soluções financeiras e de capital. O BTG Pactual desempenhou um papel crucial como assessor financeiro do Grupo Alfa durante todo o processo de transação.

Essa parceria entre o Grupo Alfa e a AGI promete abrir novos horizontes para a C&C – Casa e Construção, permitindo que a empresa continue a crescer e inovar no setor de varejo de materiais de construção, reforma e decoração, ao mesmo tempo em que fortalece seu compromisso com a excelência e satisfação do cliente.

Com informação da Revista Amanco.. Leia mais em secor. 05/10/2023

C&C precisará fechar 1/3 das lojas após queda do faturamento

As herdeiras do falecido banqueiro Aloysio Faria, do banco Alfa, tomaram a iniciativa de contratar a consultoria Galeazzi para promover uma reestruturação na rede de material de construção C&C, de acordo com informações obtidas pelo Valor Econômico através de duas fontes familiarizadas com o assunto.

Após um mapeamento detalhado que durou 60 dias, foi diagnosticado que será necessário fechar pelo menos um terço das lojas da varejista, conforme informado por uma pessoa próxima ao assunto ao Valor.

Atualmente, a C&C possui 36 unidades distribuídas nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Inicialmente, a rede foi colocada à venda, mas não houve, até agora, nenhum potencial comprador interessado

Com a queda no faturamento (abaixo de R$ 1 bi anual), as herdeiras do banqueiro solicitaram à consultoria Galeazzi para realizar um diagnóstico da situação da C&C, que recomendou o fechamento das portas de quase 1/3 da C&C.

A empresa já começou a demitir executivos e planeja fechar pelo menos 12 unidades até o final deste ano, esses locais que já apresentam prejuízo.

A receita mensal da rede está entre R$ 70 milhões e R$ 80 milhões.

Crise no setor

No mercado, há um entendimento de que redes como a C&C e a Telhanorte, que também está à venda, precisam modificar seus modelos de negócio, apostando mais um unidades menores, ‘de bairro’, além do digital. Lojas grandes, cujos custos altos, parecem não mais se sustentar financeiramente. A Camicado também terá de fechar 13 de suas 20 unidades espalhadas pelo Brasil.. Leia mais em /direitaonline 04/07/2023