A startup Guardadoria recebeu o aporte de US$ 150 mil de um fundo global para mudar a forma como os brasileiros encaram a finitude, com a democratização do planejamento dessa passagem e tecnologia para simplificar processos que hoje são caros e burocráticos. A startup nasceu na intenção de quebrar o tabu de brasileiro em não planejar o pós-morte.

“É uma questão cultural. Os europeus e americanos lidam com a morte de uma forma diferente dos latinos, que batem na madeira três vezes quando falam sobre esse assunto. É preciso reverter esse quadro, para evitar conflitos familiares e perdas patrimoniais”, diz Fabricio Santana, idealizador da Guardadoria. O trabalho da death tech brasileira chamou a atenção do fundo de investimento.

Guardadoria startup que quer quebrar tabus sobre a morte recebe aporte

A morte de um ente querido custa 400 horas de três ou quatro pessoas envolvidas com os trâmites e decisões como enterro ou cremação, detalhes do velório, doação de órgãos e toda a papelada, segundo especialista. Somam-se os conflitos familiares relacionados à partilha de bens e as burocracias e despesas relacionadas à sucessão patrimonial.

Ao fazer todo esse planejamento em vida, a pessoa evita possíveis impasses, economiza em impostos e ainda organiza tudo da forma como deseja.

Guardadoria se preocupando com o pós-morte dos brasileiros

Criada em 2023, a Guardadoria é uma plataforma de planejamento para o fim da vida que promove a reflexão sobre a finitude, com registro de memórias e de documentos importantes, testamento digital, constituição de holding familiar, memorial de autobiografias e auxílio profissional em questões operacionais, patrimoniais e emocionais… leia mais em Startupi 31/03/2023