A oferta subsequente de ações (follow on, no jargão do mercado) da Iguatemi servirá para manter a companhia com um endividamento sob controle e com poder de fogo suficiente para participar da consolidação do mercado de shoppings. A captação anunciada será de R$ 500 milhões e pode totalizar R$ 825 milhões se houver demanda de investidores pelo lote adcional de ações. A família Jereissati, controladora do grupo, assumiu compromisso de aportar o mínimo R$ 70 milhões.

O dinheiro será usado para reforçar o caixa da Iguatemi ao mesmo tempo em que o grupo acaba de anunciar a compra da fatia de 36% que ainda não tinha no JK Iguatemi pelo valor de R$ 667 milhões. Com isso, ela passará a deter 100% do empreendimento. A fatia remanescente estava na mão do fundo de pensão norte-americano TIAA-Cref, que possuía apenas este ativo no Brasil. O fundo comprou a participação da WTorre em 2014, mas não conseguiu montar uma carteira de shoppings no País, o que a levou à decisão de se desfazer do negócio.

Iguatemi ganha força para negociar fatias

Grupo recorreu a bancos para financiar aquisição

A aquisição não será paga por meio do follow-on, mas sim, via financiamento bancário. A Coluna apurou que a Iguatemi já encaminhou essa transação com um dos bancos que está trabalhando na oferta de … leia mais em Estadão 14/09/2022