O ambiente econômico brasileiro não é dos mais promissores neste fim de 2021. Mas o país deve estar no centro do mundo em dezembro, quando o banco digital Nubank pretende concretizar sua listagem na bolsa de Nova York avaliado em torno de 50 bilhões de dólares. Ainda sem lucro e com apenas oito anos de existência, o banco digital criado por David Vélez, Cristina Junqueira e Edward ­Wible chegou ao mesmo patamar de valor que o Itaú, maior banco privado do país, com seus 76 anos de história e quase 7 bilhões de reais de lucro trimestral.

A história meteórica do Nubank mostra um Brasil que parece estar imune ao cenário de deterioração econômica.Um país em que os maiores investidores globais especializados brigam para investir. É o Brasil das startups e do capital de risco, do venture capital, de sócios que trazem com eles mais do que dinheiro. Trazem conhecimento, questionamento e uma profícua rede de contatos que ajudam os negócios a multiplicar suas ambições.

A pandemia mexeu com a saúde mental dos brasileiros, mas é possível dar a volta por cima. Descubra como.

A onda de investimentos em startups é global, acelerada por um excesso de liquidez e por uma digitalização recorde impulsionada pela pandemia. Até setembro, o volume global investido em startups já somava 437,7 bilhões de dólares, 54% mais do que o total do ano passado. Mas, no Brasil, o aumento das apostas é ainda mais expressivo. Foram investidos nada menos do que 8 bilhões de dólares até outubro (cerca de 44 bilhões de reais), quase 120% mais do que no mesmo período de 2020. A título de comparação, …Leia mais em Exame 22/11/2021