Aquisição dos 50% restantes da Cimento Nacional, que era de Ricardo Brennand, amplia consolidação do setor, que enfrentou profunda crise de 2015 a 2018; dois grupos estrangeiros deixaram o País.

O movimento de consolidação de ativos na indústria brasileira de cimento segue em marcha firme. Mais um negócio foi fechado neste mês: a italiana Buzzi, que figura entre as 20 maiores do mundo, comprou os 50% de sua sócia brasileira, a Brennand Cimentos, na Companhia Nacional de Cimento (CNC), em uma transação de até R$ 1,7 bilhão.

De 2020 para cá, são cinco operações de vendas de ativos no setor. Duas delas foram motivadas pela saída do País das gigantes globais CRH, da Irlanda, e LafargeHolcim (França e Suíça), ambas alegando que sua estratégia global não incluía a permanência no mercado brasileiro. Devido a problemas financeiros, a Cimento Elizabeth foi colocada à venda em 2021 e, no ano passado, foi a vez da InterCement buscar um comprador. Agora, se deu o arranjo final da Brennand Cimentos…. saiba mais em Estadão 01/06/2024