O Katalista, aplicativo que recomenda conteúdos profissionais por meio de curadoria e inteligência artificial, acaba de receber uma aporte de R$ 1,5 milhão de investidores-anjo. O dinheiro deve ser usado para ampliar a entrada no mercado da empresa e fazer ajustes de produto. “Nós também sabemos que o mercado de captação está bastante rigoroso, então, pensamos em como fazer esse dinheiro durar o máximo possível”, explica Paula Foster, cofundadora e COO do Katalista.

Metade dos anjos que investiram na startup são mulheres. “Foram 10 pessoas e uma das coisas que nos deixa muito feliz é que são cinco homens e cinco mulheres. A gente sabe quão difícil é ter founder mulher. Mais do que isso, é muito difícil ter investidoras”, aponta Foster.

O aplicativo Katalista tem o objetivo de facilitar o desenvolvimento profissional. “Acreditamos que existem muitos conteúdos de qualidade no mercado e que a gente não precisa criar mais, mas sim fazer uma curadoria muito poderosa”, diz. A ferramenta seleciona, com a ajuda de especialistas, conteúdos que vão desde artigos e podcasts até filmes e seriados. Depois, uma inteligência artficial distribui esses conteúdos de acordo com o perfil do profissional. A IA leva em conta características como comportamento, interesse e a área em que a pessoa atua.

Katalista startup que faz curadoria de conteúdos profissionais capta R$ 1 5
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“Acreditamos as pessoas não precisam ficar na frente de um computador ou de um professor, fazendo um curso, para se aprimorar. Elas podem fazer isso em qualquer momento do dia. A pessoa pode fazer ginástica e ouvir um podcast, por exemplo”, diz a cofundadora.

A startup atende profissionais e empresas, com planos diferentes. Para organizações, há trilhas aprofundadas, ambientes exclusivos e dados sobre os interesses dos funcionários.

Foster afirma que objetivo do Katalista é proporcionar uma experiência leve que, ao mesmo tempo, gere valor ao usuário.

Antes de empreender, Foster se formou em moda e depois administração. Trabalhou por muitos anos no varejo até que percebeu que o que fazia diferença no mercado era o alinhamento entre as pessoas e a cultura da empresa. Foi quando ela resolveu mudar para a área de RH. Trabalhou por cinco anos no setor até começar a empreender.

“Primeiro veio o Lab Criativo, que é o embrião do Katalista. Fazíamos serviço de curadoria e engajamento para os departamentos de RH trazerem as pessoas para as iniciativas de treinamento”, conta Foster. O projeto foi tocado, em 2019, junto a Hamilton Berteli e Julio Mariutti, seus sócios no Katalista. Com a chegada da pandemia em 2020, o Lab Criativo quebrou… leia mais em PEGN 20/04/2023