A Kering está interessada na empresa italiana Sqim, também conhecida como Mogu. Através da sua empresa de capital de risco Kering Ventures, o grupo de luxo francês apoiou a start-up italiana especializada em materiais biofabricados a partir de micélio (raízes de cogumelos), no âmbito da sua primeira grande ronda de financiamento. A empresa participou neste financiamento, que atingiu um total de 11 milhões de euros, juntamente com outros investidores, nomeadamente CDP Venture Capital, European Circular Bioeconomy Fund (ECBF VC) e Progress Tech Transfer.

“O financiamento foi liderado pela CDP Venture Capital, co-liderada pela ECBF VC, com participação importante da Kering Ventures e do acionista existente Progress Tech Transfer”, disse a empresa em comunicado. No contexto desta captação de fundos, “os investidores assumiram participações”. A Kering não comunicou o valor investido.

A empresa, que ganhou o prêmio de Inovação no prestigiado concurso Andam em 2023, foi fundada em 2015 em Inarzo, perto de Varese, norte de Milão, sob a liderança de Maurizio Montalti, que é seu presidente e diretor de investigação e desenvolvimento, e Stefano Babbini, seu CEO. Explora o potencial das tecnologias ligadas ao micélio em diferentes setores de aplicação desenvolvendo novos materiais, cuja fabricação tem um impacto mínimo no planeta em comparação com os processos de produção tradicionais, nomeadamente em termos de consumo de água, utilização de energia, ocupação do solo e emissões de CO2.

Após ter começado com a Mogu, a sua empresa especializada no setor da arquitetura de interiores e construção ecológica, nomeadamente na criação de painéis acústicos, lançou a ephea, uma família de novos materiais adaptados para a moda. Este material biofabricado a partir de micélio puro foi lançado no mercado pela primeira vez no final de 2022 através de um maxi casaco com capuz com efeito couro feito de ephea exclusivamente para a Balenciaga, marca detida pela Kering.” … leia mais em Fashion Network 11/01/2024