Uma onda de acordos globais totalizando quase US$ 60 bilhões levou o comando da KKR & Co. a fazer uma avaliação. E uma pausa.

Quando a pandemia chegou, pouco depois de Philipp Freise e Mattia Caprioli assumirem novas funções na Europa, a empresa de aquisições começou a desembolsar o máximo de capital possível, enquanto a maioria dos rivais recuava. Mais de 30% do total foi gasto na Europa, e a KKR começou trabalhar em um novo fundo dedicado à região apenas um ano depois do fechamento do último.

O ritmo alucinante dos acordos teve um preço. A KKR agora ecoa o tom mais gentil adotado por bancos de investimento como o Goldman Sachs, depois que funcionários criticaram a cultura de trabalhar até a exaustão. O maior desafio para o bom desempenho no setor de aquisições é a “exaustão constante”, disse Freise, de 47 anos, em entrevista.

“Como líderes da nova geração, nosso trabalho é realmente moderar”, disse o banqueiro alemão, que é corresponsável da divisão de private equity europeu da KKR com Caprioli. “É quase como conduzir uma orquestra onde tudo se transformou em ‘Cavalgada das Valquírias’ – temos que desacelerar um pouco para evitar que o elemento humano entre em colapso.”

A cultura corporativa é cada vez mais examinada, e empregadores buscam maneiras de reter uma geração mais jovem de talentos. A pandemia serviu como pano de fundo para mais acordos fechados por meio da maratona de videochamadas com funcionários isolados em casa. A prioridade agora para Freise e Caprioli é oferecer tempo para recuperação e abrir espaço para uma abordagem de investimento mais cuidadosa.

Eles deram folga aos funcionários juniores todas as sextas-feiras em novembro e dezembro do ano passado, incentivando-os a passar o tempo pensando e lendo….. (Bloomberg) —  Leia mais em yahoo 28/06/2021