A estilista Lethicia Bronstein prepara seu retorno à Oscar Freire, o endereço do comércio de luxo paulistano onde começou sua carreira. Em 2007, a carioca investiu R$ 30 mil para abrir o ateliê numa sobreloja — 15 anos depois, seu negócio de moda acaba de ser avaliado em R$ 40 milhões, apurou o Pipeline.

A empresa que leva o nome da fundadora montou um conselho consultivo, contando com aporte financeiro desses conselheiros, de montante não revelado. É o primeiro capital de terceiros que a marca recebe. “Vamos entrar numa fase de expansão e eu não queria trazer só suporte financeiro, mas um grupo de mentes brilhantes que pode contribuir com esse crescimento, encurtar nosso caminho de erros e acertos”, diz Lethicia.

É um grupo que mescla experiência em finanças e em varejo, como Edison Ticle, diretor financeiro da Minerva e membro do conselho de administração do grupo Soma, Reinaldo Nogueira, ex-sócio do BTG Pactual por mais de 30 anos, e Victor Mansur, sócio e tesoureiro da XP Investimentos. Também são sócias-conselheiras Ana Oliva Bologna, principal acionista das empresas de itens para casa, Astra e Japi, e Mariel Oliveira, sócia da holding imobiliária Olsix, e entrou ainda no negócio a Tessera Ventures, veículo de investimento dos fundadores da Mosaico (dos sites Buscapé e Bondfaro).

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Imagem: Instagram/ Lethicia Bronstein Atelier

Além da loja de 900 m2 na Oscar Freire, que também abrigará o departamento de estilo do grupo e será inaugurada no início de setembro, o croqui da expansão que Lethicia vem desenhando inclui colocar uma de suas marcas no atacado e iniciar a internacionalização das vendas ainda este ano.

O começo no exterior será com a linha de vestidos de noiva e festa — o que tornou a estilista conhecida no Brasil — no mercado americano, onde as grandes lojas de departamento abrem espaço a novos nomes. “Se não vender, em 48h perde espaço”, diz a estilista, ciente da pressão…. leia mais em Pipeline 28/08/2022