Uma queda de braço entre minoritários da Prumo deve ditar os próximos passos da oferta pública de aquisição (OPA) para fechamento de capital capitaneada pela controladora da companhia, a americana EIG. Na próxima semana, no dia 11, haverá uma assembleia de acionistas para definir eventual contratação de um novo laudo para avaliar a empresa.

O preço da ação para a OPA hoje está em R$ 10,53, valor que parte dos minoritários vem considerando baixo. Mas haveria um grupo satisfeito com a proposta.

Movimentação
A proximidade da assembleia está provocando um aumento considerável de aluguel das ações da Prumo no mercado financeiro. Com o aluguel, o tomador é quem passa a deter o direito do voto na assembleia.

Será?
Caso aprovado o segundo laudo e o preço da ação venha a ser superior aos R$ 10,53, a tendência é de que a EIG desista da OPA para deslistagem e mantenha apenas a OPA para saída do Novo Mercado.

A EIG possui hoje cerca de 80% da Prumo, participação atingida após realizar, recentemente, diversas compras em bolsa. Os maiores acionistas minoritários da Prumo são o Itaú Unibanco, com 4,75%, e o fundo árabe Mubadala, com 6,9%. No entanto, o Itaú tem se mantido de fora dessa discussão e as ações detidas pela Mubalada foram excluídas da contagem para a OPA, depois de a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) considerar o fundo como parte interessada no processo. EIG e Prumo não comentaram. Leia mais em colunadobroad.estadao 07/07/2017