Fundada pelo brasileiro Fabio Kuhn, a Vortexa criou uma plataforma de inteligência e de dados para o transporte marítimo de energia, como petróleo, gás e diesel. Esse é o primeiro investimento da gestora de venture capital em uma empresa com sede no Reino Unido

Criada em 2005 e uma das pioneiras da indústria local de venture capital, a Monashees construiu um amplo histórico de investimentos preferencialmente no Brasil e na América Latina. Nesse intervalo, foram aportes em mais de 110 startups. Entre elas, seis unicórnios: 99, Rappi, Loft, Loggi, Pipedrive e, mais recentemente, MadeiraMadeira.
Agora, a gestora começa a explorar outras geografias com mais ênfase. A Monashees está liderando uma rodada Série B de US$ 19 milhões (R$ 101 milhões) na Vortexa, startup britânica de inteligência para o mercado de energia. O aporte, antecipado ao NeoFeed, é o primeiro investimento da gestora em uma empresa com sede no Reino Unido.

O novo cheque também conta com a participação dos fundos que já compunham o pool de investidores da novata. Antes, a Vortexa já havia captado US$ 11 milhões em duas rodadas, uma de seed, liderada pela Mosaic Ventures, e outra Série A, capitaneada pela Notion Capital.

“Em uma arena internacional, a Monashees competiu e venceu”, diz o brasileiro Fabio Kuhn, cofundador e CEO da Vortexa, ao NeoFeed, sobre os motivos que levaram a empresa a fechar com a Monashees, entre outras ofertas na mesa.

Fundada em 2016, em Londres, a Vortexa é dona de uma plataforma que analisa dados de satélite sobre a movimentação internacional de navios que carregam energia, como petróleo, gasolina, diesel e gás natural. É um mercado que movimenta, anualmente, US$ 1,8 trilhão, segundo a International Energy Agency. Mas cuja tomada de decisão é feita de maneira pouco eficiente…  Leia mais em neofeed 02/02/2021