A Nasdaq concordou em adquirir a Adenza, fabricante de software usado por bancos e corretoras, em um acordo de US$ 10,5 bilhões em dinheiro e ações, disseram as empresas.

O acordo promove os esforços da CEO da Nasdaq, Adena Friedman, para transformar sua empresa de uma operadora de mercados – cuja receita varia com os volumes de negociação – em uma companhia mais centrada em tecnologia com receita mais estável.

Se for concluído, o acordo com a Adenza representará a maior aquisição da história da Nasdaq.

O vendedor da transação é a empresa de private equity Thoma Bravo, que deve obter 14,9% das ações em circulação da Nasdaq como parte do acordo, tornando-a uma das maiores acionistas da Nasdaq.

Nasdaq, Adenza e Thoma Bravo divulgaram o acordo em um comunicado à imprensa nesta segunda-feira (12), depois que a transação foi relatada pela primeira vez pelo “The Wall Street Journal”.

Espera-se que o acordo seja fechado em seis a nove meses, dependendo da aprovação regulatória e outras condições habituais de fechamento, disseram as empresas.

Nasdaq vai comprar fabricante de software financeiro Adenza por US$ 10 5 bilhões

A Adenza fornece software para ajudar a gerenciar negociações, gestão de risco e processamento pós-negociação em mercados como moedas, renda fixa e derivativos. Sua tecnologia também agiliza o processo de reporte de dados aos reguladores, uma tarefa que tem se tornado cada vez mais demorada para os bancos devido à Lei Dodd-Frank e outras regras impostas após a crise financeira de 2008.

Com sede em Londres e Nova York, a Adenza diz que seus clientes incluem a maioria dos bancos que os reguladores consideram sistemicamente importantes.

A Thoma Bravo não revelou quanto pagou pelos negócios que compõem a Adenza. A empresa é o resultado da fusão de duas empresas em 2021, Calypso Technologies e AxiomSL. A empresa de private equity adquiriu a AxiomSL em 2020. No ano seguinte, a Thoma Bravo fundiu a Calypso na AxiomSL e renomeou a empresa combinada como Adenza.

Friedman, que assumiu o comando da Nasdaq em 2017, levou a empresa além de suas raízes históricas nas bolsas de valores, construindo uma mudança estratégica que começou com seu antecessor, Robert Greifeld…. leia mais em Valor Econômico 12/06/2023