Ninguém quer comprar a Saraiva (e empresa parte para o plano C)
Ninguém quer comprar a livraria Saraiva. Nem seu negócio online, muito menos as lojas físicas. Afundada em dívidas, a rede entrou em recuperação judicial em 2018. Desde março, procura interessados em arrematar suas diferentes unidades de negócios. A busca foi infrutífera e, nesta segunda-feira (13), a empresa apresentou um novo aditamento ao seu plano de recuperação.
A Saraiva queria receber, em março, R$ 190 milhões pelas lojas físicas e R$ 130 milhões pelo e-commerce. Em agosto, baixou os preços: passou a pedir R$ 113,5 milhões pelas lojas e R$ 90 milhões pelo e-commerce.Como ninguém apareceu, a empresa pediu uma nova mudança no plano de recuperação: quer obrigar os credores quirografários (em grande parte, os fornecedores) a aceitarem um parcelamento até 2049 ou o pagamento de suas dívidas em ações da companhia.
Quem optar por receber seus créditos em ações, terá que se submeter a um lock-up de três anos. Assim, só poderá vender até 20% de seus papéis no primeiro ano, até 30% no segundo ano e até 50% no terceiro ano. Só depois disso, poderão vender a totalidade dos papéis.
Quem aceitar o parcelamento proposto, terá de …Leia mais em monitordomercado 15/09/21