A Novonor (antiga Odebrecht) chegou a um entendimento com os bancos que detêm ações da Braskem como garantia a dívidas de R$ 14 bilhões, e ganhou mais tempo para vender sua participação na petroquímica brasileira. O Valor apurou que a operação, cujo formato poderá mudar com a troca de comando na Petrobras, segue no foco para 2023 após o acerto com os credores.

No grupo, que em delação premiado assumiu atos de corrupção durante a Operação Lava-Jato, o discurso é que o destino da fatia na Braskem é o desinvestimento e a retomada dos negócios se dará por meio da construtora OEC, segundo fontes próximas à holding. De fato, as negociações com a gestora americana Apollo, que iniciou uma “due diligence” (auditoria interna das informações) e é a única com proposta de compra na mesa neste momento, continuam. Ainda assim, no mercado, há dúvidas sobre a disposição da Novonor de sair totalmente da controlada.

Novonor ganha tempo para venda da Braskem

Com Banco do Brasil, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Bradesco, Itaú e Santander, a antiga Odebrecht ainda tem um “acordo de inação”, que impede que as instituições financeiras executem as garantias e assumam as ações da Braskem. prazo original venceu em setembro, mas foi prorrogado por 60 dias, com possibilidade de renovação por períodos adicionais de 30 dias caso nenhuma das partes se manifeste em contrário, contados a partir do fim de novembro… leia mais em Valor Investe 09/12/2022