Companhia, que fará IPO nos EUA e no Brasil, pode estrear valendo US$ 50,6 bilhões. A fintech destinará aos clientes entre R$ 180 milhões e R$ 225 milhões para a compra de BDRs.

O tão esperado IPO do Nubank agora tem data marcada. Em anúncio feito nesta segunda-feira, 1º de novembro, a empresa informou que a precificação da oferta global será feita no dia 8 de dezembro, com início das negociações das ações no dia 9.

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IPO

A expectativa da companhia é captar R$ 16,8 bilhões. Para as ações ordinárias, negociadas na Bolsa de Nova York, estima-se que os preços estarão entre US$ 10 e US$ 11. Para as BDRs, que serão emitidas pela B3, a faixa estimada é de R$ 9,35 a R$ 10,29.

Considerando o preço máximo, de US$ 11 por ação, o Nubank pode chegar a ter um valor de mercado de US$ 50,6 bilhões, se tornando a instituições financeira mais valiosa do Brasil. O Itaú Unibanco, por exemplo, tem valor de mercado de US$ 39,8 bilhões. O Bradesco, US$ 33,9 bilhões.

Oferta no Brasil

No Brasil, a oferta será coordenada por NuInvest, ao lado de HSBC, Safra e UBS-BB. Lá fora, a coordenação ficará com Morgan Stanley, Goldman Sachs e Citi.

Junto com o registro do IPO, o Nubank informou também que criou um programa para que os clientes brasileiros da instituição também possam se tornar sócios da companhia, o NuSócios, por meio das BDRs.

A fintech destinará aos clientes entre R$ 180 milhões e R$ 225 milhões em BDRs, sem custo a eles. Os interessados poderão se inscrever a partir do dia 9 de novembro de 2021 por meio do aplicativo. As ações só poderão ser negociadas 12 meses depois do IPO.

Na semana passada, o Nubank já havia confirmado que faria uma dupla listagem, nos EUA e no Brasil. As BDRs (Brazilian Depositary Receipt) são papéis que representam empresas negociadas no exterior.

Com elas, os investidores brasileiros poderão investir no Nubank sem precisar abrir uma conta em uma corretora estrangeira. A empresa, portanto, segue o exemplo do PagSeguro, que abriu capital em Nova York em 2018 e, neste ano, passou a também ser listada na B3, por meio do certificado.

O mais comum, porém, é que empresas estrangeiras recorram às BDRs para ter acesso aos investidores brasileiros. Big techs como Google e Amazon também são negociadas no Brasil por meio do instrumento… Leia mais em neofeed 01/11/2021