Com 5 mil clientes, startup oferece serviços com foco em empresas que vendem planos e assinaturas

Transformar as relações comerciais entre consumidores, empresas e segmentos por meio da economia da recorrência. Assim a startup Vindi, fundada em 2013 por Rodrigo Dantas, quer democratizar o acesso aos serviços finaceiros e ajudar a revolucionar o mercado de pagamentos no Brasil. A fintech, hoje com mais de 5 mil clientes, é especialista em intermediação de pagamentos e oferece uma plataforma na nuvem que permite a gestão otimizada de vendas, cobranças e faturas.

“Existe um choque entre a nova e a velha economia atualmente. Mas acredito que o setor de fintechs é o único que pode financiar a inovação no Brasil”, disse Rodrigo Dantas, durante painel da SingularityU Exponential Finance Brazil, hoje (11/09), em São Paulo. A mesa teve mediação de Sandra Boccia, diretora de redação de Pequenas Empresas & Grandes Negócios e de Época NEGÓCIOS.

Com foco em empresas que vendem planos e assinaturas, a Vindi usa como conceito a Economia da Recorrência: o cliente passa a pagar pelo acesso aos benefícios de produtos e serviços cobrados mensalmente. É um novo modelo de consumo que tem transformado os mercados, impactando grandes players e dando espaço a novos segmentos, como as plataformas de streaming. “Os meios de pagamento no Brasil sempre foram voltados para o varejo ou e-commerce, e não para o mercado de serviços”, afirma Dantas.

Nesse cenário, a startup tenta desbravar o mercado financeiro brasileiro, um setor marcado pela “guerra das maquininhas” e pelo esforço dos grandes bancos, varejistas e financeiras tradicionais em se inspirar nas mentalidade das startups para manter seus clientes. “Estamos em um mercado muito disputado, concorrendo com grandes empresas listadas na bolsa e com muito dinheiro disponível. Na Vindi, temos de usar um pouco da loucura e da criatividade, fazendo mais com menos”, diz Dantas.

Apesar de concorrido, o mercado financeiro tem sido de grandes oportunidades, segundo o empresário. Se antes era impensável uma startup competir com um banco, isso não é mais verdadeiro. “Nunca tivemos um momento tão bom quanto este no setor financeiro no Brasil. Cada vez mais, fintechs têm acesso a capital e a investidores. Está mais fácil bater de frente”, afirma… leia mais em epocanegocios 11/09/2019