Oi revela plano de reestruturação e quer vender telefonia móvel por R$ 15 bi
A Oi apresentou na segunda-feira (16) um plano de reestruturação com o objetivo de quitar dívidas e encerrar o processo de recuperação judicial. A ideia é dividir a empresa em quatro grandes áreas e vender o negócio de telefonia móvel por pelo menos R$ 15 bilhões.
A proposta da Oi é a de formar quatro unidades produtivas isoladas (UPIs): Ativos Móveis; Torres, que inclui as torres de transmissão externas e internas da companhia; Data Center, com suas cinco centrais de processamento de dados; e Infra, a infraestrutura de telefonia e internet fixa.
Dessas quatro divisões, três poderiam ser vendidas integralmente. A empresa, porém, quer manter controle de pelo menos 49% do capital econômico da área de Infra e reter os dividendos da parte que for vendida.
Todo o resto seria repassado, sendo o ativo mais caro o de telefonia móvel. A Oi espera concluir o leilão das três divisões que estão à venda até o final de 2020 e terminar de concretizar as vendas até o final de 2021.
“A recuperação judicial será encerrada mediante a liquidação e efetiva transferência da UPI Ativos Móveis para o seu respectivo adquirente, ou em prazo inferior, caso aprovado pelo Juízo da RJ [recuperação judicial] após requerimento das Recuperandas nesse sentido”, explica a Oi em comunicado.
A proposta ainda precisa ser submetida à análise da Assembleia Geral de Credores que participam do processo de recuperação judicial e ser e homologada na Justiça. Até lá, o plano de reestruturação pode passar por mudanças.
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