Belvo integra empresas ao prover a tecnologia necessária para a circulação de informações

O Open Banking pode ser um novo conceito para você. Mas há dois anos a Belvo, plataforma de APIs (Interface de Programação de Aplicativos, em tradução livre), foi criada já de olho no potencial do Open Banking em países da América Latina. Nesta terça-feira (1), a empresa anunciou um aporte Série A de cerca de R$ 225 milhões (ou US$ 43 milhões).

Hoje a Belvo opera no Brasil, no México e na Colômbia, e tem mais de 60 clientes, incluindo neobancos, provedores de crédito e ferramentas de gestão financeira pessoal. O InfoMoney tem um guia sobre o Open Banking que explica tudo sobre o conceito, cuja primeira fase já está em operação, e a segunda está prevista para começar em 15 de julho deste ano.

Com sede em São Paulo, a empresa emprega atualmente 70 pessoas, mas quer crescer. O InfoMoney conversou com Albert Martinez, gerente geral da empresa, para entender o destino do aporte, os próximos passos e como a empresa enxerga as oportunidades dentro do ecossistema do Open Banking. Veja:

O que a Belvo faz?

A Belvo provê a infraestrutura de tecnologia para integrar sistemas de seus clientes com os de outras instituições. Isso é possível por meio das chamadas APIs.

Na prática, a API é um recurso tecnológico que permitirá às instituições compartilharem as informações no ecossistema do Open Banking de maneira padronizada.

As APIs não foram feitas para o Open Banking, pelo contrário, são elementos universais de tecnologia, que já são amplamente usados hoje na integração de sistemas em diversos âmbitos. Basicamente, é a forma como todos os softwares “se falam” dentro da internet.

Para facilitar a compreensão, a API é uma espécie de ponte que conecta aplicações diferentes por meio de uma mesma linguagem. Por exemplo, a Uber usa uma API do Google Maps para que tenha os mapas no seu aplicativo, bem como o Airbnb também usa uma API para mostrar as localizações dos imóveis disponíveis para aluguel.

A Belvo possui uma tecnologia própria em que cria essas APIs, e faz as conexões entre seus clientes e as fontes de dados, que são instituições financeiras ou mesmo de outra natureza, como aplicativos de delivery e de carona. A empresa é uma intermediadora entre dados e o cliente, tendo a capacidade, inclusive, de agregar esses dados, interpretá-los e entregar modelos prontos de soluções para .. Leia mais em infomoney 01/06/2021