A Oria Capital, gestora de private equity com foco em scale-ups B2B, acaba de concluir a captação do seu terceiro fundo, adicionando R$ 500 milhões ao seu patrimônio, que agora supera R$ 1,5 bilhão. Com o montante captado, a gestora prevê três novas investidas.

A expectativa é que o restante de sua alocação aconteça em até 18 meses. “Estamos avançando com alguns deals. A ideia é fazer pelo menos um a dois deals nos próximos quatro a seis meses”, revela ao Finsiders Fabiana Andrade, sócia da Oria Capital.

Oria Capital

O Oria Tech III, maior fundo da casa, vem realizando aportes desde 2019 e já tem aproximadamente 40% de seus recursos investidos. No portfólio, que inclui um sleeve adicional de co-investimento, o novo veículo tem no portfólio Gupy, Knewin e Zenvia — essa última, inclusive, acaba de protocolar um pedido de IPO para abrir capital na Nasdaq, como informou o jornalista Gustavo Brigatto, do site Startups.

O fundo segue o modelo tradicional do growth equity, com prazo total de dez anos, e conta com recursos de investidores nacionais, internacionais e family offices.
“Olhamos empresas com faturamento anual entre R$ 30 milhões e R$ 150 milhões, com Ebitda positivo, já sem tanto cash burn. São companhias em fase de inflexão, crescendo entre 30% e 40% ao ano, e o desafio para o founder é como continuar crescendo, quando atinge esse nível de faturamento”, explica Fabiana.

Em relação a teses de investimento, a gestora é agnóstica de setor. “Temos 20 teses, e fintech é uma delas”, diz. Segundo ela, são teses verticais (por setores) ou horizontais (por tecnologia). “Buscamos mercados que estão bem fragmentados, em que ainda não tem líder muito claro, e tem oportunidade de ‘buy and build’ para ser líder no Brasil e Latam.”

Na carteira desde 2015, a Oria tem a fintech BriTech, uma plataforma SaaS B2B que fornece tecnologia para … Leia mais em finsiders 17/04/2021