Enquanto o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, amargou perdas de -10,97% em 2021 e a inflação superou os dois dígitos nos últimos 12 meses, há um seleto grupo de empresas que só tem crescido no Brasil a cada ano:

Estou falando das startups, companhias que atuam estrategicamente para implementar ferramentas de tecnologia e inovação no dia-a-dia dos consumidores. Para você ter uma ideia, antes mesmo de 2021 chegar ao fim, o Brasil já havia batido recorde investindo em startups.

Ao todo, foram US$ 9,4 bilhões injetados no mercado de inovação brasileiro, o mesmo que cerca de R$ 53 bilhões. A quantia simboliza quase 2,6 vezes o resultado do ano retrasado, em 2020, quando as empresas desse segmento captaram US$ 3,5 bilhões, de acordo com reportagem da Folha de S. Paulo.

E isso deu espaço para que uma seção ainda mais específica de empresas pudesse ganhar força no país, apelidadas carinhosamente de “unicórnios”. Em 2021, o Brasil teve o número inédito de 10 novos unicórnios no mercado, nome dado às startups cujos valores de mercado superam US$ 1 bilhão (mais de R$ 5,6 bilhões).

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Você provavelmente já ouviu falar de alguns unicórnios desta lista: MadeiraMadeira e o Mercado Bitcoin estão entre eles. Trata-se do maior número já registrado desde que a 99Táxi, aplicativo de viagens, se tornou o primeiro unicórnio do país, ainda em 2017.

Mas o número de unicórnios em crescimento não se restringe somente ao Brasil. Segundo dados da CB Insights, foram registrados mais de 546 novos unicórnios em 2021 em todo o mundo, contra “meros” 110 em 2020. E essa é uma excelente notícia para o investidor que deseja buscar lucros com empresas ainda embrionárias.

Afinal, quem investiu em empresas startups no passado pôde multiplicar o dinheiro por infinitas vezes ao pegarem a virada de chave que as tornam unicórnios. E, mesmo após este movimento, a multiplicação continuou exponencialmente, uma vez que essas empresas contam com muito espaço para crescer no mercado.

Por isso, investir nessas empresas quando elas ainda são pouco conhecidas é o sonho de qualquer investidor. Principalmente se pensarmos que, historicamente, a multiplicação média que unicórnios brasileiros já ofereceram foi de 25 vezes em um tempo médio de 6 anos, como ocorreu com empresas como Stone e iFood. Mas, como eu disse, essa é apenas uma média.

Em alguns casos, essa estimativa chega a ser conservadora. Veja o caso do Nubank, por exemplo. A fintech entregou uma multiplicação de capital de 83 vezes entre 2016 até a data de seu IPO (oferta pública inicial de ações), em 2021. Ou seja, em apenas 4 anos, à frente da média do mercado.

Com um investimento de R$ 1 mil, você poderia ter lucrado R$ 83 mil nessa oportunidade. Mas saiba que o Nubank não foi o primeiro e, muito provavelmente, não será o último unicórnio a entregar uma rentabilidade deste nível. Além dele, há inúmeras startups com potencial de se valorizarem absurdamente no médio a longo prazo.

Porém, o grande problema de capturar esse potencial é que nenhuma dessas empresas está listada na bolsa de valores. Sendo assim, torna-se uma missão quase impossível para o investidor pessoa física comum fazer aportes nelas.

Digo “quase” porque existe uma maneira, embora pouco conhecida, para ter a chance de surfar a onda de supermultiplicação dos unicórnios. Trata-se de uma forma de, com um valor inicial de R$ 1.000, ter a chance de capturar grandes lucros com startups que podem se tornar os próximos unicórnios brasileiros.

E as coisas ficam ainda melhores se pensarmos que foram localizadas novas startups com potencial para multiplicar o dinheiro investido por até 80 vezes, fazendo com que um investimento de R$ 1 mil se torne R$ 80 mil – assim como já fez o Nubank.

Falarei sobre essa oportunidade mais adiante. Agora, gostaria de explicar melhor o que são os unicórnios e por que você deveria dar uma chance a eles se quiser buscar altos lucros com investimentos em renda variável em 2022.

O que são ‘unicórnios’ e por que eles têm potencial para multiplicar o meu dinheiro em até 80 vezes

Como dito anteriormente, empresas unicórnios são aquelas com valor de mercado superior a 1 bilhão de dólares e que ainda não têm capital aberto na bolsa. Companhias como Nubank, iFood, Gympass, Stone, QuintoAndar e 99Táxi são apenas alguns exemplos de empresas consideradas unicórnios brasileiros.

Mas se engana quem pensa que valer US$ 1 bilhão no mercado é suficiente para ser tido como uma das grandes promessas do Ibovespa no futuro. Além disso, para que empresas assumam o posto de unicórnios são necessários três requisitos indispensáveis: tecnologia, escalabilidade e crescimento acelerado.

De uma forma ou de outra, todas as startups ascendentes do mercado usam a tecnologia para trazer liberdade aos clientes, fazendo com que esse negócio se torne escalável e cresça rapidamente em questão de poucos anos. Quer um exemplo? Veja o iFood.

O aplicativo reúne todas as opções de comida da sua região em um só cardápio e pode levá-las até você com frete grátis e em um tempo médio de 15 a 30 minutos. Na mesma linha, a Gympass desprende clientes de contratos de academia sem cancelamento e flexibilidade, permitindo que você tenha aulas e treine onde quiser.

Cada um à sua maneira, em diferentes nichos, todos os unicórnios trazem modelos disruptivos no modo com que o consumo daquele local ou sociedade costumava ser. Afinal, quem imaginava que seria considerado normal entrar no carro de um desconhecido e ainda aceitar balas e água? Imagino que ninguém, mas foi assim que surgiu a 99Táxi.

Você achando perigoso ou não, a verdade é que os unicórnios são as empresas com o maior potencial de fazer pessoas milionárias em períodos de tempo considerados até curtos. Isso porque é muito raro encontrar um caso de uma empresa que virou unicórnio e não se multiplicou por ao menos 10 vezes.

Além disso, não temos nenhum exemplo de empresa que decretou falência depois de ter se tornado um unicórnio no Brasil. E o motivo é simples: estamos falando de modelos de negócios totalmente diferentes daqueles já disponíveis no mercado, que têm como marca registrada a tecnologia, escalabilidade e crescimento rápido.

E, como se não bastasse, essas empresas pouco se abalam com o cenário econômico. Como você viu logo no início, apesar de a bolsa brasileira estar em trajetória de queda nos últimos meses, as startups só cresceram. E a razão disso é que elas são impulsionadas, em grande parte, pelo investimento estrangeiro.

Desde janeiro de 2019, o dólar teve crescimento de 47,5%, indo de R$ 3,70 para R$ 5,46 até o último fechamento. Isto é, quase que dobrou de valor. Assim, é interessante para o investidor estrangeiro colocar dinheiro no Brasil por dois motivos. O primeiro é que se torna barato investir em empresas brasileiras com o real desvalorizado.

E o segundo é que o mercado americano tem mais excesso de capital e saturação de empresas do que o Brasil, por isso, é mais difícil encontrar boas startups para investir. Sendo assim, nosso país é considerado um “celeiro de oportunidades” para quem deseja ter a ….. Leia mais em Seu Dinheiro 23/01/2022