Anteriormente uma operação que parecia improvável e de difícil concretização, a compra do controle da Braskem passou a interessar a diversos grandes grupos – brasileiros e estrangeiros. Tudo por conta de uma combinação de fatores que tornou a petroquímica brasileira mais atraente do que era no passado recente. O cenário envolve um melhor posicionamento no mercado petroquímico brasileiro, mais clareza com relação aos custos de indenizações para compensar o afundamento do solo causado pela empresa em Maceió e investimentos considerados bem feitos para diversificar as matérias-primas usadas em sua operação.

Pelos próximos dias, as operações da Braskem deverão passar por escrutínio, no momento em que se intensificam as negociações para a venda da participação da Novonor, a ex-Odebrecht, na empresa. O grupo detém 50,1% das ações com direito a voto e 38,3% do total.

Por que a Braskem virou alvo de disputa

A brasileira Unipar, do empresário Frank Geyer Abubakir, recebeu, no começo deste mês, o aval da Novonor para ter acesso a informações mais aprofundadas e fazer uma avaliação da petroquímica, a chamada “due diligence”. A empresa já chegou a fazer uma proposta de R$ 10 bilhões pelo controle da Braskem, mas o prazo dessa proposta venceu no domingo 9. As negociações entre as partes continuam.

Depois, no dia 10, foi a vez de a Petrobras, sócia da Novonor na Braskem – com 47% do capital votante e 36,1% do total – , informar ao mercado ter pedido o acesso à sala de dados virtuais da empresa para… leia mais em Estadão 12/07/2023