O investidor estrangeiro aumentou a atenção em relação ao Brasil, mas o potencial de fluxo de recursos ainda não se direcionou para cá, avalia o presidente do Morgan Stanley no país, Alessandro Zema. Com visibilidade de entrada do dinheiro externo por meio da corretora da instituição americana no banco local, parte desse capital já tem entrado por meio das oferta subsequentes de ações e o fluxo poderá ser ainda maior, se mantida a agenda positiva.

Zema vê um maior fluxo vindo não somente de mercados tradicionais. Nesse aspecto, além dos investidores mais acostumados com Brasil, como americanos e europeus, há no momento uma renovação de nomes, com capital do Oriente Médio e chinês, que já vem investindo nos últimos anos, mas que agora tem ampliado o escopo de interesse.

Potencial de fluxo estrangeiro ainda não chegou ao país
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“Há nomes novos de investidores estrangeiros, de bolsos distantes do Brasil, que também estão direcionando os olhares ao mercado brasileiro. O investimento chinês, por exemplo, que antes estava concentrado nos setores elétrico e de recursos naturais, está expandindo a outros setores. Agora, com o mercado praticamente chegando a um consenso de que a alta de juros nos Estados Unidos está chegando ao fim, o fluxo de capital deverá começar a girar, movimento que o Brasil tem potencial de capturar”, afirma… leia mais em Valor Investe 08/09/2023