No pior ano para investimento em startups desde 2018, as fintechs na América Latina também sofreram em 2023, por óbvio, mas se mantiveram como a principal vertical — em volume financeiro e quantidade de aportes. Tanto é que dos Top 10 maiores deals do ano, 4 foram de fintechs — três brasileiras (QI Tech, Creditas e Nomad) e uma mexicana, porém com os dois pés em terras brazucas (Clara). Os dados são do Distrito.

Juntas, as quatro empresas levantaram cerca de US$ 400 milhões, de um total de pouco mais de US$ 1 bilhão recebidos pelas fintechs na região, de acordo com o levantamento. A cifra foi puxada pela Série B de US$ 200 milhões (cerca de R$ 1 bilhão) da QI Tech, especializada em infraestrutura para serviços financeiros, que atraiu General Atlantic (GA) e Across Capital.

Mesmo com cheques dessa monta, os números ficaram muito aquém em comparação aos anos de euforia do mercado, principalmente em 2021, quando o volume mais do que dobrou. Naquele ano, por exemplo, as fintechs brasileiras captaram US$ 4,1 bilhões, conforme dados da plataforma Sling Hub. Em 2022, entretanto, a quantia caiu para US$ 2,3 bilhões.

De acordo com o Distrito, as fintechs lideram também no quesito de startups fundadas na América Latina nos últimos dois anos: mais de 23% das empresas que nasceram no período são do setor.. … leia mais em Finders 14/01/2024