A universidade criada por André Esteves, do BTG Pactual, nem começou a funcionar e já arrecadou R$ 37 milhões para serem transformados em bolsas de estudo.

Em abril deste ano, quando André Esteves e Roberto Sallouti, do BTG Pactual, anunciaram a criação do Instituto de Tecnologia e Liderança (Inteli), uma espécie de MIT brasileiro em um investimento de R$ 200 milhões, disseram que, pelo menos, metade dos alunos seriam bolsistas.

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Inteli

Pois a universidade, que ainda está em obras em um prédio do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), do governo do estado de São Paulo, no bairro do Butantã, acaba de atingir a meta de 40% de bolsistas e já arrecadou R$ 37 milhões em doações de empresas e pessoas físicas.

Programa de bolsas de estudo

“É o maior programa de bolsa do País”, diz Maíra Habimorad, CEO do Inteli, ao NeoFeed. Empresas como Gerdau, MRV&CO, Instituto MRV, o próprio BTG, o Instituto Behring, de Alexandre Behring, um dos fundadores do 3G Capital, entre outros nomes como Guilherme Paes, Eduardo Brenner, Sussana e Marco Kheirallah, Marília e José Vita, Iuri Rapoport, Bruno Coutinho e Luis Moura, entraram como apoiadores.

O modelo usado pelo Inteli é o de “adote um aluno”. Por trás de cada bolsa doada, há um nome e um CPF. E, além da bolsa estudantil, tem um pacote de auxílio. “Para que a gente possa, de fato, oferecer oportunidades para alunos e alunas talentosos que passem no processo seletivo, independentemente da condição financeira”, diz Maíra.

Se estiver em outro estado e vier para São Paulo, por exemplo, ele vai precisar mais do que a bolsa de estudos. “Vai precisar de moradia, alimentação e materiais”, diz Gabriel Dolabella, head do Escritório de Projetos e Parcerias do Inteli. As mensalidades vão custar R$ 5,5 mil e o auxílio vai até R$ 2,5 mil por mês.

Mas nem todos os bolsistas vão receber o auxílio integralmente. A equipe do Inteli vai avaliar a necessidade, caso a caso. Se o bolsista é de São Paulo e mora perto do campus, não precisa do auxílio moradia, mas talvez necessite de um auxílio alimentação. Até agora foram doadas o equivalente a cerca de 90 bolsas que contemplam os quatro anos de formação.

As companhias que doam mais de quatro bolsas podem indicar projetos reais das empresas para serem estudados e resolvidos por alunos. “A empresa fica próxima de um ambiente acadêmico vibrante, desenvolve o employer branding e os alunos podem até estagiar na empresa”, diz Dolabella….Leia mais em neofeed 18/10/2021