A SEK, empresa de cibersegurança controlada pelo fundo de investimentos Pátria, anunciou a aquisição da Proof, companhia de segurança da informação sediada no Rio de Janeiro.

O valor e os termos da transação não foram revelados pelas partes.

Fundada em 2008 por João Stohler e Arthur Edler, dois ex-colaboradores da Future Security, a Proof atua com monitoria, detecção e resposta a incidentes, conscientização, confecção de políticas, levantamento de vulnerabilidades e implementação de tecnologias.

A consultoria é parceira das marcas BlackBerry, Fortinet, IBM, Microsoft, RSA, Paloalto, Zerofox, McAfee, Qualys, Forcepoint, Tufin, Symantec, F5, Cisco, Trend Micro, Manage Engine e Firmon.

Hoje com 120 funcionários, a Proof conta com cerca de 100 clientes. A empresa está presente nos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal, além de Portugal.

Com a compra, a SEK passa a contar com 400 pessoas no Brasil e mais de 1 mil na América Latina. De acordo com o Valor Econômico, a expectativa é que a transação eleve a receita no país em quase 50%, passando dos atuais US$ 100 milhões para US$ 140 milhões.

Esta é a quarta aquisição desde o começo da nossa operação. Com ela, passamos a ter uma das maiores equipes de segurança do país para atender o mercado brasileiro. A compra marca o crescimento das operações da SEK no Brasil, fortalece nosso portfólio e nos capacita ainda mais a apoiar os clientes”, avalia Mauricio Prado, CEO da SEK.

A companhia continua com o radar ligado para novas aquisições, sendo que algumas operações podem ser anunciadas ainda neste ano.

“Estamos sempre tentando identificar empresas com atuações plurais ou complementares e que tenham escala e ambição para crescer. O objetivo é nos tornarmos cinco vezes maiores do que já somos até 2027”, afirma Prado.

De acordo com o executivo, a companhia enxerga oportunidades nos Estados Unidos, Europa e América Latina.

A SEK nasceu em 2021, da união entre a Proteus e a NeoSecure, com orquestração do Pátria, que captou um fundo de US$ 250 milhões com o intuito de transformar o negócio na principal empresa de cibersegurança da América Latina.

Em abril do ano passado, fez sua primeira aquisição: a CleanCloud, startup brasileira especializada em verificação de vulnerabilidades na nuvem.

Hoje, a empresa conta com uma carteira de 1 mil clientes. Com sede no Brasil, tem operações no Chile, Argentina, Colômbia e Peru, além de centros de pesquisa e desenvolvimento nos Estados Unidos e em Portugal… leia mais em Baguete 17/04/2024