A startup Rupee, plataforma de tecnologia Kanban aplicada à contabilidade, tributário e folha de pagamento, recebeu R$ 1,5 milhão em um investimento pré-seed – em uma rodada conhecida como fast – uma captação em menos de 24 horas. A rodada foi liderada por investidores estrangeiros. Atualmente, a empresa tem mais de 7 mil clientes e operações no Rio de Janeiro, Manchester (Inglaterra) e Bahamas.

A startup carioca também adquiriu recentemente a empresa WiseIT BPM & Contact Center, três vezes maior que a Rupee.

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“Implementar metodologia ágil na área financeira é uma verdadeira revolução nas empresas. A transparência e a rapidez que o sistema traz ajuda a melhorar vários processos, incluindo a integração dos times”, comenta Guilherme Baumworcel, CEO e fundador da Rupee. Antes da pandemia, a Rupee espalhava – com autorização do cliente – televisores com informações financeiras na sede do contratante – para que todos tivessem acesso. “A contabilidade é uma parte estratégica – e pode levar um cliente à ruína se não for bem feita. Compartilhar com o time é fundamental”, explica.

Com o capital pré-série A, a startup pretende investir no crescimento escalável da empresa. A Rupee também se prepara para a rodada seed e série A – e com o aporte pretende adquirir mais duas startups até o final do ano e expandir internacionalmente. A startup planeja iniciar operações na Argentina, Canadá, Estados Unidos, México e Noruega ainda em 2021.

A história da Rupee: uma multa que levou ao algoritmo

Guilherme sonhava em ser piloto de avião e começou a trabalhar cedo como vendedor de loja para juntar dinheiro. “Na época, era muito caro fazer o curso de piloto e desisti, resolvi fazer uma faculdade mais tradicional”, explica. Cursou engenharia – mas foi na contabilidade que encontrou seu caminho. “Escolhi ciências contábeis porque era a menos concorrida e eu já trabalhava, mas acabei ficando entre os primeiros colocados de toda a universidade”, afirma.

Logo estava trabalhando em uma das Big 4 de consultoria e auditoria. Na gigante, foi convidado para liderar uma área nova da empresa – democratizar a PwC no mercado de middle market e de empresas não reguladas. “Eles acenderam uma centelha de empreendedorismo em mim, porque eu tinha total autonomia na área – pouco orçamento – e vendia milhões”, explica… Leia mais em startupi 16/04/2021