A Statkraft está de olho em possíveis investimentos no Brasil em hidrogênio verde (H2V) e biocombustíveis, além de considerar a conversão de todos os projetos de geração eólica no país em híbridos, com geração solar fotovoltaica associada. De acordo com o CEO global da empresa, Christian Rynning-Tønnesen, a companhia enxerga o hidrogênio como uma extensão da eletricidade renovável.

‘No futuro, o mundo vai precisar de moléculas, não apenas de eletricidade. E essas moléculas devem ser, predominantemente, de hidrogênio’, declarou o CEO em sua visita recente ao Brasil.

A Energia Renovável e Potencial de Investimentos no Brasil

A Statkraft está iniciando a construção dos seus primeiros projetos de hidrogênio na Europa, mas a ideia é replicar o modelo no futuro no Brasil. Segundo o executivo, a estratégia de potenciais investimentos deve ocorrer na expansão do portfólio da empresa nos segmentos de energia solar fotovoltaica e biocombustíveis, áreas nas quais o Brasil se destaca globalmente.

A empresa norueguesa inaugurou um complexo solar eólico na Bahia, elevando a capacidade de geração para 1.229 MW, resultando em um investimento total de R$ 2,8 bilhões. A entrada em operação do complexo, que venceu um leilão da Aneel, está gerando um grande impacto positivo nos potenciais investimentos em energias renováveis no país.

O Crescimento Através de Fusões e Aquisições no Setor de Energia no Brasil

Nos últimos anos, a Statkraft fez uma série de aquisições como parte de sua estratégia de crescimento no Brasil, consolidando-se como uma das maiores geradoras eólicas do país, com uma capacidade instalada de 2,23 GW. A expectativa é de que a empresa continue a expandir por meio de aquisições e novas construções de projetos híbridos e renováveis.

A empresa mantém o foco no mercado brasileiro de energias renováveis, especialmente eólicas terrestres, devido ao grande potencial do país nesse setor. A capacidade financeira está sendo direcionada para novas construções e aquisições menores, a fim de garantir um crescimento sustentável no mercado brasileiro de energias renováveis…. leia mais em CPG 07/02/2024