A superintendência geral do Conselho Adminitrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, no Brasil, a aquisição da Alumina pela Alcoa. Se, em quinze dias, nenhum concorrente ou conselheiro questionar o negócio, ele fica definitivamente aprovado.

No Brasil, as duas companhias operam sob a empresa conjunta Alcoa World Alumina and Chemicals (AWAC) que possuem participação em uma mina em Juriti (PA) e na refinaria Alumar, em São Luís.

A aquisição é uma aposta de que a demanda por commodities — especialmente alumina, um ingrediente-chave para fazer alumínio metálico, encontrado no minério natural chamado bauxita — aumentará à medida que o mundo investe na transição energética para longe dos combustíveis fósseis. A Alcoa disse que o acordo aumenta significativamente sua participação em algumas da maiores minas de bauxita e refinarias de alumina do mundo fora da China.

No parecer técnico, a superintendência afirma que a participação do grupo Alcoa (Refinaria de Alumina do Consórcio Alumar) no mercado nacional de produção de alumina e de alumínio primário ficará entre 10% e 20%, abaixo de 30%, filtro a partir do qual se presume possibilidade de fechamento de mercado. Para o órgão, a operação não possui o condão de acarretar prejuízos ao ambiente concorrencial… leia mais em Valor Econômico 13/05/2024