Este será um ano promissor para as operadoras regionais de internet, os ISPs (Internet Service Provider). Esta é a avaliação de Douglas Freitas, diretor Comercial da Agora. Ele justifica esse otimismo porque o movimento de fusão, aquisição e consolidação entre os ISPs que está ocorrendo no mercado promove a busca por tecnologias de ponta, como as da Huawei, por ele representada, e pela adoção rápida de novos produtos e soluções inovadoras. Essas tecnologias estiveram em exposição em detalhes no Mobile World Congress, evento promovido pela GSMA, e para o qual a distribuidora levou diversos clientes seus.

No entender de Freitas, quatro tecnologias despontam no cenário de telecomunicações do Brasil.

A primeira delas são sistemas de DWDM. Esses sistemas proporcionam o aumento da capacidade das fibras ópticas e também permitem passar a informação em longas distâncias. A quantidade de dados no mundo hoje se multiplica, a chegada do 5G, bem como a popularização da Internet das coisas, aumentará ainda mais esse volume, e essa tecnologia de alta complexidade permite multiplicar a capacidade das redes existentes, comportando essas novas demandas. “A Agora tem uma área para orientar o cliente do começo ao fim nesses projetos. Assinamos contrato em 2022 de uma das maiores redes da América Latina (será divulgado em breve) e essa demanda tende a aumentar”, afirma Freitas.

Outra tecnologia importante para o provedor é o WiFi6. “A sexta geração do sistema WiFi entrega o que o 5G entrega, só que em uma rede própria e fixa”, completa. É o conceito que se ouve falar comumente de F5G (Fixed five Genneration).

“A Huawei comtempla a linha de produtos completa no que se diz respeito a Wifi6. Com a capacidade de cobrir áreas externas de grande abrangência, e áreas internas, ambas comportando um número alto de dispositivos conectados à rede. Esse tipo de Tecnologia entrega o mesmo que o 5G, velocidade e latência, de maneira fixa em frequências que não necessitam de licitação. Isso pode antecipar a entrada do provedor no universo do 5G”, completa o executivo.

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Um ano promissor para os ISPS

O Edge Computing é outra plataforma que está despertando o interesse dos players de banda larga nacionais. “Trazer o servidor do Google, por exemplo, para mais perto do cliente, para não gerar tanto consumo na rede de dados é a razão do crescimento de interesse dos ISPs. Segundo o executivo, muitos provedores de internet já buscam essa solução para as suas redes… leia mais em Telesíntese 22/03/2022